jeudi, mars 27, 2008

Acerto de contas.

Bom, chegou a hora. Senta ai, vamos colocar os pingos nos is, separar o que é de quem, esclarecer toda essa loucura. Seja franco, o que está acontecendo? Não, porque, na realidade, não há nada o que fingir, não há nada a esconder.. de pés no chão, nós dois sabemos muito bem que não há nada entre nós. Esse não-relacionamento que vai de brisa à ventania numa simples troca de olhares, é muito fluido, não dá pra pegar nas mãos. Cá entre nós, o que aqui é concreto?? A esta altura do campeonato, nem o chão onde piso - e perco quando voce chega - é. Não é real. Vamos, leve já o que é seu com você. Seu sorriso, seu olhar, o sol, e todas essas emoções que você trouxe debaixo do braço e me ofereceu em silêncio, que eu volto pra casa com as minhas desilusões, minhas decepções, e esse conto de fadas sem final feliz. Só mais uma histórinha, das minhas tantas, pra contar. Vamos, vamos logo desacreditar que essa seria a mais bonita. Vamos desacreditar em amor a primeira vista, vamos desacreditar no amor. Chega de conjugar o verbo no futuro do pretérito, o presente momento é esse, e é chuvoso. Vamos jurar por Deus que não foi maravilhoso, que não somos um só, que não nascemos um para o outro. Amanhã serão outras Anas, outras Marias, outras Paulas. Amanhã serão outros sorrisos bonitos, outras troca de olhares, outras surpresas, você não é a primeira nem a ultima vez que vou me apaixonar. Eu te inventei quando mais precisava, desinventarei sem maiores problemas. É isso, pode levantar. Você sabe onde é a porta da frente, por onde me invadiu, e é por lá que você deve sair, sem nem ter necessidade de leva-lo até lá. Pegue tudo isso e saia antes que minha lagrima caia na sua frente, ou que eu me arrependa de cada vogal dita até agora. Não vou falar mais nada.
Até mais. Ou até nunca mais.

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