mercredi, novembre 22, 2006

Estou começando a descobrir

a grande graça em tentar e não conseguir. Tem uma lógica (óóóó), que é justamente fazer com que tentemos outra vez. Se não conseguir, tentar de outro modo, se não, ter outro foco. Não dando certo, mudar o ponto de vista. E se mais uma vez melar, é simples: começar de novo.

Nunca fui muito assim, daquelas que desanimam mas não desistem. Pelo contrario, eu desanimava e desistia na hora. Acredito que eu nunca tenha chegado a terminar um curso (exceto o de inglês, que era mais que minha obrigação tirar o diploma logo), ou tenha ido adiante com algum esporte (e, acreditem ou não, já pratiquei vários - e gostava), tenha freqüentado a academia durante 3 semanas seguidas, assiduamente. Talvez eu não tenha assistido a nenhuma aula (palestra, congresso, e seminário) até o final neste semestre.

É coisa minha deixar tudo pela metade e fugir (com ou sem motivo), sempre fui assim.
Mas hoje em dia as coisas soam um pouco diferente pra mim, devo ter aprendido a lidar com fracassos. Percebi que "não conseguir" é quase tão bom quanto "conseguir de primeira", ou quem sabe é até melhor. Tudo que tenha uma gota a mais de suor e dedicação, sangue e lágrimas, tem muito mais valor do que algo dado, ao qual só se sente gratidão e consideração. doação é caridade, premiação é reconhecimento. É completamente diferente.


Talvez, mesmo se eu continuasse no basquete, eu nunca seria uma Janete da vida (também, né, com esse tamanho todo, no máximo eu levaria jeito para jogadora de totó), mas uma medalha de bronze, ou premio de consolação no mínimo, eu teria pra mostrar. Mostrar que foi merecido, mostrar que eu fui capaz, mostrar que eu pude e fiz. Superação, quebrar limites, pular obstáculos tem recompensa. Mostrar isso tudo pra quem, se eu não preciso mostrar nada a ninguém? Ora, mostrar para mim mesma nos momentos de fraqueza, naquelas horas que dá vontade de chutar o balde e jogar tudo pro alto. Lembrar-me de que, por mais penoso que seja, eu vou chegar lá (seja lá onde for).

Estou fazendo dois cursinhos à tarde, são oficinas de teatro e fotografia. Estou adorando (claro, porque é novidade), mas quando descobri que não tenho o menor talento para ambas as coisas, eu já pensei em largar. Na minha primeira externa da aula de fotografia, de 72 fotos batidas, só umas 10 ficaram razoavelmente boas, sem sacanagem. Eu chorei, sabia (é muito chorona mesmo.. huahuaha)? Deu aquela velha vontade conhecida minha de abandonar o barco. Mas por incrível que pareça - e acho que pela primeira vez na minha vida - eu não desisti. Pelo contrário: peguei a câmera, comprei um filme de 36, e saio com ela todos os dias, tirando duas ou três fotos de momentos que eu ache interessante, coisas que me chamem a atenção, e to me esforçando para que no mínimo elas saiam boas. E to torcendo de coração mesmo, não vou desistir, mesmo que eu não tenha nascido para ser fotógrafa. Se alguém pode é porque eu posso também, logo, qualquer um pode, é só querer. Força de vontade é tudo, e pra ela nada é impossível. As coisas boas só são boas porque alguém quis muito e se esforçou para que fossem assim. Minhas fotos (e tudo na minha vida daqui pra frente) também serão.

"De graça até injeção na testa", mas com esforço só o selecionado, só o que há de melhor.










OBS:
- É Janete o nome daquela jogadora famosona de basquete? Eu sempre confundo os nomes das jogadoras de basquete com as de volei.. tem a Hortência, a Paula, a Virna.. não é?? oO
(huahuaha isso que é alguem que ADOOORA basquete!);
- UM VIVA PARA MIM!!!!!!! além de estar começando a descobrir isso, também estou começando a achar esquisito meus textos sem letras maiúsculas e acentos, e estou começando a me policiar. DEU CERTO! ÊÊÊÊ!! \o/
- Prometo que, assim que as fotos sairem, se ficarem boas, eu faço uma exposiçãozinha aqui, ok?

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