vendredi, décembre 29, 2006

'feliz 2007' é muito breve, superficial.

mais uma vez fim de ano, momento de fazer aquela retrospectiva, botar a mão na consciencia e todo o resto na balança, blablablá, a mesma ladainha repetida todos os anos no mes de dezembro: é hora de fazer o inventário.
mais uma vez fim de ano, momento de fazer novas promessas pra tudo o que vai acontecer denovo, agradecer a Deus as coisas boas, tentar não cometer os mesmos erros.. promessas, promessas e mais promessas (jamais cumpridas, logico).
as minhas eram basicamente as mesmas: emagrecer/tirar boas notas/ganhar dinheiro/arrumar um namorado legal; todo ano prometo a mesma coisa e só engordo, passo na média, vivo apertada de grana, e continuo sem namorado.
então, já que 2006 foi a prova confirmadora de que tudo o que é minuciosamente planejado não dá certo pra mim, os planos para 2007 serão diferentes:
NADA DE PLANOS!
quero mesmo é gostar de mim gordinha, sair sem dever matéria nas faculdades, viver com o pouco dinheiro que eu tenho, e nada de ficar correndo atrás de namorado, enxeção de saco, nem de dor de cabeça.
tentar sobreviver a este mundo louco dia após dia, dando sempre o melhor de mim, pra, quem sabe, no próximo dezembro, estar segura o suficiente para prometer - e cumprir - aquela velha lista.

um 2007 menos hipócrita e mais verdadeiro pra todo mundo. :D

calcinhas/cuecas BRANCAS, por favor, vamos pedir P A Z: no mundo, no Brasil, no rio, em niteroi, e dentro de cada um de nós. ;)

vendredi, novembre 24, 2006

Lista I - a lista dos medos

  1. Infertilidade;
  2. Aids (e outras dst's);
  3. Solidão;
  4. Uma vida sem Ana Therezinha, Paulo Alexandre, André Luiz, e outros amados;
  5. Pontes (principalmente a Rio-Niterói);
  6. Barcas;
  7. Extraterrestres;
  8. Desastres naturais;
  9. Ignorância;
  10. Conservadores;
  11. Extremistas e Radicalistas;
  12. Flamengo (e flamenguistas);
  13. Armas químicas e biológicas;
  14. Polícia;
  15. Pessoas com distúrbios mentais;
  16. Mônica Velloso;
  17. George W. Bush & cia.;
  18. Bêbados;
  19. Bêbados ao volante;
  20. Carros (incluindo ônibus e tudo que ande sobre rodas em auto-estradas) em alta velocidade;
  21. Pessoas descontroladas (incluindo eu mesma);
  22. Pequeno grupo concentrador de renda do Brasil;
  23. Corrupção;
  24. Mosquitos e formigas (e outros pequenos insetos ofensivos e dolorosos);
  25. Hospitais públicos;
  26. Casal Garotinho;
  27. Burocracia;
  28. UERJ desabar (qualquer dia isso vai acontecer, juro que vai);
  29. outro helicóptero cair no Bennett;
  30. Avião;
  31. Aeroporto;
  32. Alá;
  33. Eletricidade;
  34. Televisão;
  35. Radioatividade;
  36. Raio ultra-violeta;
  37. Raio Lazer;
  38. Raio X;
  39. Armas automáticas;
  40. Jack Chan;
  41. Jim Carry;
  42. Falta de Cultura;
  43. Imperialismo;
  44. Deslumbramento;
  45. Reitor do Bennett;
  46. Mitos;
  47. Fluminense rebaixado;
  48. Cancer de pele (se eu tivesse medo de cancer de pulmão pararia de fumar);
  49. Fragilidade;
  50. Relacionamentos;
  51. Consciência (ou a falta dela);
  52. Explosão da China (é sério.. um dia ela ainda explode!);
  53. Desaparecimento do Oriente Médio em geral e suas culturas;
  54. Perda da identidade (tanto RG, quanto cultural);
  55. Aula de fotografia e teatro;
  56. Cirurgia;
  57. Gastronomia;
  58. Física;
  59. Obesidade;
  60. Submissão;
  61. Tempo;
  62. Solar Santo Antônio desabar (um dia aquilo lá ainda desaba!)
  63. Morrer sem sair de Niterói;
  64. Desistência;
  65. Perder o fôlego de correr atras dos meus sonhos;
  66. Parar de sonhar;

jeudi, novembre 23, 2006


_"Vó, mas que computador legal.. você escreve nele e ele já imprimi direto"!
(menina de 7 anos ao visitar a antiga casa da avó)
*É, tecnologia moderna é outra coisa..






Em casa de vó sempre há uma nova descoberta, independente da idade ou de quantas (mil) vezes você já tenha ido a casa dela. Para os pais, não passam de coisas velhas e sem utilidade; para os avós, são uma relíquia, uma lembrança; para os netos, é literalmente "um museu de grandes novidades", um belo parque de diversões (e o melhor de tudo é que a entrada é franca). Vale desde caixinhas de costura do século passado, livros, roupas, embalagens antigas de produtos atuais, a fotos da época em que seus pais eram criança, simples objetos que são uma aula de história e garantia de boas risadas.

(Saudades da dona Niuza :~

Vovó é meiga, tem cheiro de sabonete bom, é macia e boa de abraçar como um travesseiro. De tanto gostar de cruzadinhas, já deve ter feito todas as já publicadas na história do brasil. Vovó usa umas palavras engraçadas, que não usamos hoje em dia. A casa dela era cenário perfeito para soltar minha criatividade e inventar zilhões de coisas pra fazer - e botar em prática. O armário era quase como um portal: nunca se sabia o que podiamos descobrir lá. Vovó tem um jeito só dela de fazer comida, e faz os pratos mais deliciosos do mundo: carne de panela, arroz, feijão, purê de batata, ensopadinho de frango, salada, macarrão e carne moída tinham um gostinho todo especial que nem os BESTs restaurantes de paris poderiam igualar; e deixava eu a ajudar com o almoço.. só tenho prazer em fazer comida é na casa dela. Vovó conversa com os gatos. Tinham dois no começo, depois a casa dela virou ponto de encontro. Aquela senhora deve ter literalmente conquistado eles pela boca, e pelo papo. Mas o que eu gosto mais na minha vovó é o espírito de liberdade e independencia, ela faz o que quiser, quando quiser e se quiser, sem dar maiores satisfações. E é muito feliz assim sim, obrigada. Só nos deixa com o coração na mão quando vai fazer suas aventuras. Vovó me faz querer chegar aos 70 cheia de vida e saude, cheia de esperança e cuidado, feliz por estar viva, apesar de ter sobrevivido às piores coisas que alguem jamais pudesse passar, e não apenas existir em condição de gente, que passa o dia sentado vendo televisão. Esteja com 10 ou 90 anos, sei mais do que você. A vida é mais que respirar, comer e dormir, é cair no chão, ver sangue, ver o feio e o bonito em tudo que há, é se assustar e descobrir o mundo várias vezes, é se apaixonar frequentemente, é enfrentar os medos, é chorar, é sorrir. É sorrir muito. É recomeçar. É seguir. seguir, seguir, seguir.. até cansar. Morrer é descansar. Morrer não dói, viver sim - e ta aí a grande graça).

"Quem já passou por essa vida e não viveu /pode ser mais, mas sabe menos do que eu /Porque a vida só se dá pra quem se deu, /pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu /Quem nunca curtiu uma paixão /nunca vai ter nada, não /Não há mal pior do que a descrença,/ mesmo o amor que não compensa/ é melhor que a solidão/ Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair,/ pra que somar se a gente pode dividir?/ Eu francamente já não quero nem saber/ de quem não vai porque tem medo de sofrer/ Ai de quem não rasga o coração /esse não vai ter perdão"..

(Como dizia o Poeta - Vinicius de Moraes)

mercredi, novembre 22, 2006

Estou começando a descobrir

a grande graça em tentar e não conseguir. Tem uma lógica (óóóó), que é justamente fazer com que tentemos outra vez. Se não conseguir, tentar de outro modo, se não, ter outro foco. Não dando certo, mudar o ponto de vista. E se mais uma vez melar, é simples: começar de novo.

Nunca fui muito assim, daquelas que desanimam mas não desistem. Pelo contrario, eu desanimava e desistia na hora. Acredito que eu nunca tenha chegado a terminar um curso (exceto o de inglês, que era mais que minha obrigação tirar o diploma logo), ou tenha ido adiante com algum esporte (e, acreditem ou não, já pratiquei vários - e gostava), tenha freqüentado a academia durante 3 semanas seguidas, assiduamente. Talvez eu não tenha assistido a nenhuma aula (palestra, congresso, e seminário) até o final neste semestre.

É coisa minha deixar tudo pela metade e fugir (com ou sem motivo), sempre fui assim.
Mas hoje em dia as coisas soam um pouco diferente pra mim, devo ter aprendido a lidar com fracassos. Percebi que "não conseguir" é quase tão bom quanto "conseguir de primeira", ou quem sabe é até melhor. Tudo que tenha uma gota a mais de suor e dedicação, sangue e lágrimas, tem muito mais valor do que algo dado, ao qual só se sente gratidão e consideração. doação é caridade, premiação é reconhecimento. É completamente diferente.


Talvez, mesmo se eu continuasse no basquete, eu nunca seria uma Janete da vida (também, né, com esse tamanho todo, no máximo eu levaria jeito para jogadora de totó), mas uma medalha de bronze, ou premio de consolação no mínimo, eu teria pra mostrar. Mostrar que foi merecido, mostrar que eu fui capaz, mostrar que eu pude e fiz. Superação, quebrar limites, pular obstáculos tem recompensa. Mostrar isso tudo pra quem, se eu não preciso mostrar nada a ninguém? Ora, mostrar para mim mesma nos momentos de fraqueza, naquelas horas que dá vontade de chutar o balde e jogar tudo pro alto. Lembrar-me de que, por mais penoso que seja, eu vou chegar lá (seja lá onde for).

Estou fazendo dois cursinhos à tarde, são oficinas de teatro e fotografia. Estou adorando (claro, porque é novidade), mas quando descobri que não tenho o menor talento para ambas as coisas, eu já pensei em largar. Na minha primeira externa da aula de fotografia, de 72 fotos batidas, só umas 10 ficaram razoavelmente boas, sem sacanagem. Eu chorei, sabia (é muito chorona mesmo.. huahuaha)? Deu aquela velha vontade conhecida minha de abandonar o barco. Mas por incrível que pareça - e acho que pela primeira vez na minha vida - eu não desisti. Pelo contrário: peguei a câmera, comprei um filme de 36, e saio com ela todos os dias, tirando duas ou três fotos de momentos que eu ache interessante, coisas que me chamem a atenção, e to me esforçando para que no mínimo elas saiam boas. E to torcendo de coração mesmo, não vou desistir, mesmo que eu não tenha nascido para ser fotógrafa. Se alguém pode é porque eu posso também, logo, qualquer um pode, é só querer. Força de vontade é tudo, e pra ela nada é impossível. As coisas boas só são boas porque alguém quis muito e se esforçou para que fossem assim. Minhas fotos (e tudo na minha vida daqui pra frente) também serão.

"De graça até injeção na testa", mas com esforço só o selecionado, só o que há de melhor.










OBS:
- É Janete o nome daquela jogadora famosona de basquete? Eu sempre confundo os nomes das jogadoras de basquete com as de volei.. tem a Hortência, a Paula, a Virna.. não é?? oO
(huahuaha isso que é alguem que ADOOORA basquete!);
- UM VIVA PARA MIM!!!!!!! além de estar começando a descobrir isso, também estou começando a achar esquisito meus textos sem letras maiúsculas e acentos, e estou começando a me policiar. DEU CERTO! ÊÊÊÊ!! \o/
- Prometo que, assim que as fotos sairem, se ficarem boas, eu faço uma exposiçãozinha aqui, ok?

mardi, novembre 14, 2006

A vida hoje, pra hoje (e pra agora, de preferência).

Pode ser coisa da idade ou vai ser assim pra sempre, mas o certo é que queremos que as coisas simplesmente aconteçam quando, como, e onde queremos. Esse anseio pela vida imediata pode causar sérios problemas no futuro. Depois, quando paramos pra pensar, vem aquele “eu podia ter esperado mais”, “eu tinha que ter dado tempo ao tempo”, coisas do tipo.

Queremos que as coisas aconteçam tão rápido que as forçamos a nascerem prematuras. Além de virem com defeito, elas também passam rapidinho. Aí, o momento pelo qual tanto se esperou ou se desejou já foi num piscar de olhos, e quase ninguém viu.

TEMPO é uma coisa difícil de ser compreendida, explicada, ou de se aceitar, porém tudo depende mais dele do que da nossa vontade.

Eu, particularmente, não vou muito com sua cara não, mas já tinha que ter aprendido a conviver com ele. Para mim o tempo não passa, o tempo não volta, e aquele tempo não sai da minha cabeça. Nessas horas, esquecemos do fato que fomos nós quem inventamos o tempo, ele simplesmente não existe (é verdade, boba!) e mesmo sabendo disso, teimamos em conta-lo.

Pelo fato dele não existir é que se torna impossível impor um padrão entre as pessoas e o tempo: em 5 semanas você emagrece, em 4 anos aprende francês, em 30 minutos seu cabelo está colorido, não do mais de 3 meses pra vocês voltarem, ou relaxa, daqui a pouco você esquece (quando é daqui a pouco?).

Renato Russo tinha toda razão ao dizer que “temos nosso próprio tempo”. Temos sim, e ele é bem subjetivo, incerto, e sábio. Precisa de uma boa inspirada, daquelas de encher os pulmões, engolir aquela fala maldita que sairia bem rapidinho pra não dar tempo de voltar atrás, nem tempo para ser tarde demais, e deixar ele agir. Paciência... (essa palavra soa estranho, e até bonito para quem nao a tem – não, eu nao tenho, acho ela linda. Quero concluir o ensino superior em 6 meses, e trazer a pessoa amada de volta em 3 dias)

O tempo é mano velho, temos todo o tempo do mundo e mesmo assim não temos tempo a perder, não temos mais o tempo que passou. E o tempo ao tempo? Até mesmo ele precisa disso. E nós? Só precisamos esperar. Esperar para viver, esperar para morrer, esperar para ver as coisas acontecerem, mesmo quando a iniciativa é nossa. Resultados só saem com o tempo, o bebê só nasce depois de 9 meses, e uma arvore demora para crescer e pra dar os frutos ou flores mais bonitas já vistos. Hoje só podemos investir (pesado) no futuro, mas com a cabeça no presente, e por favor – digo eu para mim mesma – pare de querer tudo para agora, que você vai acabar tendo um montão de rugas, de tanto pensar em antecipar as coisas. E olha que essas daí, nem o tempo tira, hein...


- -
é, pelo jeito tenho muito o que aprender comigo mesma.. (vem cá, vamos conversar. é faça o que eu digo, mas não faça o que faço. pelo menos como mau exemplo to servindo! huiahe)

nunca tive sorte

no amor. nem em sorteios, bingos, ou jogos.

rifas? se ganhei duas ao longo da vida foi muito.

o time que eu torço sempre perde, e se eu não parar de torcer o quanto antes, o fluminense vai pra segunda divisão.

no trabalho, meus clientes eram os mais sem-dinheiro de todos os clientes sem dinheiro que aquela empresa de recuperação de crédito já teve. a empresa faliu uns dois meses depois que eu saí. meu salário era bem menos de um salário mínimo.

minhas turmas na escola eram as piores da vida dos professores, diziam os próprios. isso em ambas as escolas nas quais estudei. na faculdade não está sendo diferente.

quando eu era pequena meu pai me enxia de amuletos, mas todos se quebravam.

sempre pulava sete ondinhas, enconstava no verde, usava a calcinha da cor x na virada do ano, pra ver se dava sorte. nunca me tirou, adimito. mas também nunca me deu.


e você tá achando meeeeesmo que eu vou passar esse e-mail pra todas as pessoas da minha lista, só pra dar sorte? vai sonhando.. sorte ou a gente tem ou a gente não tem, fato. há quem tenha talento, há quem seja abençoado, há quem seja sortudo, há quem seja tantas coisas.. um email não dá sorte, aprendam isso, definitivamente - e PAREM de uma vez por todas de mandar-los. Vou passar a telefonar pra casa de vocês as 6 da manhã desejando sorte, só pra vocês verem como é bom...

dimanche, novembre 12, 2006

hoje eu escrevi

meu primeiro conto. tá sem final, mas ficou legal. ta seguindo aquele estilinho bem subjetivo, acho que o conto da lygia fagundes telles, "emanuel", me deu uma boooa inspirada.
é uma ficção (lógico, dã) e qualquer semelhança com a (minha) realidade é mera coinscidencia.
só não ponho aqui porque pode pegar mal pro meu lado, algumas pessoas podem interpretar diferente. não quero interpretações, é só um conto, uma historinha, um momento de uma personagem que mora na minha cabeça.
mas ficou legal. o dia que eu escrever um livro de contos, eu ponho ele. aí depois eu te conto.

jeudi, novembre 09, 2006

"Escrever prosa

é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prova de um ficcionista (...) Como um prosador cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se diante de sua máquina, acende um cigarro, olha atravez da janela e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer (...). Ou então, em ultima instância, recorer ao assunto da falta de assunto, ja bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado"

(O exercício da crônica - Vinícius de Moraes)





vendredi, novembre 03, 2006

Eu Quero A Minha Bola

pra que cinema se você pode acessar gratuitamente o meu blog?
afinal, é natal ou cosme e damião?

é mentira

tchu tchu, é mentira! :D

lundi, octobre 30, 2006

o dia que eu tiver mais de 2 horas livres pra poder ficar bem aqui, na frente do computador, vou conseguir escrever um conto. um ou dois, quem sabe. e daqueles bem grandes!

samedi, octobre 21, 2006

SEGUNDO CADERNO

- dia 18 (re)começei na UERJ, no turno da manhã.
apesar de acordar antes das 5 da madrugada e de ter me tornado a miss-olheiras brasil 2006, está sendo o maximo! minha antipatia pela uerj está se dissipando, finalmente. é um absurdo a burocracia e o descaso do governo do estado com aquela universidade, mas tenho que admitir que lá é o mundo! meu andar é a torre de babel: japones, frances, italiano, ingles, espanhol, etc, tendo aulas juntos. sem falar que a maioria do pessoal me surpreendeu no turno da manha, estão lá por paixão à Letras, e não porque não passaram pra jornalismo. sonham em ser professores, ou querem aprender a se comunicar com qualquer pessoa nos 4 cantos do mundo. é tão bom.. ;~
- o "trote" foi muito fraquinho, mas tinta no rosto é sempre legal.
- parece lenda, mas não é: SÓ TEM MULHER NAQUELA FACULDADE, que isso! :\ hauahua..
aposto que mais de 89% do curso de letras usa calcinha (ou não, né. whatever, vocês entenderam) . em compensação.. matemática e engenharia por exemplo, tem muito homem, poderiam haver alguns eventos, por que não?
- tirei 10 na prova de meio ambiente! :D "o planeta está doente" (Eduardo Galvão) - e eu to tirando 10 em cima dele! hohohohoh (Y)
- meu cabelereiro mando eu fica com o cabelo ruim do jeito que tá por mais um mes. a minha depiladora mando eu deixa minha sobrancelha crescer porque fiz merda nela.
moral da história: nao encontrem comigo, eu to um monstro!
- entrei em uma oficina de iniciação a teatro, na UERJ tambem. a primeira aula foi ontem, o curso me parece ser muito legal. também vou fazer fotografia, dança contemporânea, e percussão.
Aninha-Multiuso.
- to ouvindo RBD :~


mais notícias a qualquer momento, aqui, no nosso "Momento Fofoca", do Momento Ana.

samedi, octobre 14, 2006

hoje fazem dois anos...

de que?


sinceramente, o que eu posso comemorar hoje? porque eu nao posso sentir falta ou muito menos comemorar aniversário de algo que nunca existiu.

me dói muito ter que admitir isso, mas é verdade, todo mundo sempre soube, menos eu.

se eu fosse fazer uma retrospectiva de hoje aos ultimos dois "14's de outubro" eu poderia até escrever um livro, mas me sinto incapaz de por na balança tudo que eu vivi se alguem me perguntasse hoje: "foi bom?"
é tão estranho..

nos ultimos dois anos, eu me senti uma perfeita idiota, frágil, sensivel, tão burra em certos momentos, tão importante em outros, senti uma alegria indescritivel, e uma tristeza que nunca vi igual.

não, eu não me viciei em nada ilícito, se é o que parece. eu só me transformei bastante, aprendi muito, consertei defeitos, defini meu gosto. aceitei tudo, aprendi a perdoar de coração, pulei muros de escolas, andei na chuva, comi batata frita, dormi no sofá, e ouvi tanta mentira..

nos ultimos dois anos, eu amei de verdade, pela primeira vez na minha vida.

mas no final de tudo, acabei virando "uma pedra" no caminho de alguem que tem o maior coração de pedra do mundo. é tão estranho, não acha?

hoje, perdi meu dia inteiro sonhando "como seria se tudo tivesse sido diferente", e o que me deixa mais triste é ter chegado a conclusão que nunca existiu nada, nunca era pra ser, por isso que não foi. pq as coisas acontecem quando tem que acontecer, como tem que acontecer, se é que tem que acontecer. se não tem, nao acontecem.

hoje não posso nem comemorar o amor, pq até ele era mentira. eu amei uma mentira. e fico aqui sofrendo por nada. não, não da pra entender mesmo!

se pusessemos na ponta do lápis, quem mais perdeu fui eu.
ainda sim quero comemorar, mas não quero nunca mais sentir algo assim por ninguem.



é impossivel amolecer um coração de pedra, mas é tão fácil endurecer uma idiota de coração mole...

mardi, octobre 03, 2006

No seu armário, as roupas que ela não te deu e a confiança que ela não te devolveu. Trocou seus sonhos, como se não fossem seus, e tem em troca os truques novos que aprendeu.
Você tropeça em tudo que ela não deixou, vê da janela o sono que ela te roubou, mas me garante, nunca vai guardar rancor.. Guardou foi ódio, que às vezes dura mais que amor.
Tudo sobre amor e perda , você falou que só deseja que ela aprenda o que ela te ensinou.
Tudo sobre amor e perda, você falou que só deseja que ela aprenda tudo sobre amor e perda.
Um brilho quase trágico naquele olhar era um milhão de alarmes pra te avisar, deixava muito claro que ia precisar ser corajoso ou estúpido demais pra amar.
Você conhece cada frase de tudo que ela vai dizer e como a gente perde o rumo se a gente só quer se perder.
Quem sabe onde ela anda agora? Com quem vai repetir você? Quem sabe quem lhe abre as porta?Para quem vai fingir prazer?

(Leoni)

samedi, septembre 30, 2006

verás que um filho teu NÃO foge a luta.

Me lembro que no começo do ano eu tinha escrito um texto que falava bastante a respeito do patriotismo.
Na copa do mundo - antes de perder, né - todo mundo tinha "ORGULHO" de vestir aquela camisa verde e amarela e batia com toda convicção no peito: "sou brasileiro". mas copa do mundo não é nada comparado ao evento de amanha. me dá até arrepios pensar nisso.
VOCÊS TEM NOÇÃO DO QUE SIGNIFICA O DIA AMANHA?
é o maior exercício da DEMOCRACIA (ui, sente o peso da palavra: DEMOCRACIA!) o poder de escolher seus próprios governantes.e me faz triste saber que tem muita gente que não dá valor a isso.

Nosso povo tem a velha tendencia ao esquecimento: aqui se faz, depois se esquece. pra tentar ver a importancia de poder votar, basta lembrar que recentemente estavamos sob regime de uma DITADURA MILITAR, onde não havia liberdade nenhuma pra falar ou opinar. escolher diretamente nossos representantes? NEM PENSAR! tem noção de quantas pessoas morreram no sonho das eleições diretas, de ter esse direito que amanhã nós estamos supostos a exercer? não existe numeros exatos, mas supõe-se que foram centenas, ou talvez milhares de pessoas torturadas, assassinadas, famílias inteiras que não sabem nem mesmo como que perderam seus pais, seus irmãos, seus filhos. tudo por causa de um ideal.
e amanhã é a realização do que eles tanto sonharam. a gente tem o poder de escolha, a maior das dadivas de Deus, o Livre arbítrio. pela 5° vez depois do fim da ditadura (se eu não me engano) que podemos escolher o futuro do nosso país. ter orgulho de poder votar, poder escolher.. sim, isso é patriotismo.

Porém, esse livre arbítrio também implica o direito de escolher anular o voto.
tudo bem, você amigo que estiver lendo, pode pensar que só tenha políticos de merda, que isso tudo é uma putaria, uma sacanagem, uma roubalheira, whatever.
não discordo de você, não senhor. tem muita gente sacana envolvida em política, por isso a aversão que a sociedade cria. politicagem é realmente algo muito frio, calculado, 'maquiavélico' (quem ler "o príncipe", de maquiavel, fecha o livro com uma indignação.. dá raiva, mas o pior é que é a pura realidade), mas nem é só deles que é feito um partido. tem gente MUITO boa tanto no partido mais esquerdista quanto o da extrema direita (detesto ter que admitir, mas é verdade) - e se vocês se baseassem em outra coisa sem ser jornal nacional, talvez saberiam disso - e existem propostas MUITO boas em ambas as partes. LÓGICO, não posso deixar de dizer que também, em todos os partidos, tem cada figura... chega a ser hilariante!

mas isso são coisas da sociedade.. no seu grupo, na sua igreja, na sua escola, na sua faculdade, no seu trabalho vão ter pessoas e pessoas, ora! Aquele nerd maravilhoso e aquele mauricinho escroto. aquela quietinha puta, e aquela dadinha santa. a vida é assim, não só a política.
mas a gente reconhece de longe os LÍDERES (tenho certeza que tem alguem no seu círculo de convivencia que tem essa caracteristica). na política é exatamente igual. mas é tudo questão de pesquisa.assistir aos debates, às propagandas políticas, ler as cartilhas que entregam nas ruas, procurar saber o passado histórico do candidato, TER UM IDEAL, e acreditar num futuro melhor para que você possa depositar um voto de CONFIANÇA em um cara que vai te representar nos próximos 4 anos.

como você vai saber isso? FISCALIZANDO! questionando o que tem feito. como fazer isso? sites, comícios, prestação de contas.. isso é a coisa mais fácil do mundo, só que ninguém tem o habito.mas anular o voto, é anular a si mesmo.

Não exercer o seu direito, deixar de participar, deixar de ser patriota, fingir não ser brasileiro.o que é isso? vergonha?ACORDA CARA!

por exemplo, esse esquema de mensalão ai, SEMPRE EXISTIU com nomes diferentes.
caso vocês tenham se esquecido da era que o país foi vendido pras empresas privadas, quem mais lucrou com isso? PESSOAS DO PRÓPRIO GOVERNO FHC (PSDB). quem mais perdeu com isso? todos nós, população de simples mortais. só que naquela época não convinha - no popular - jogar a merda no ventilador.
isso? esquema de mídia.

mídia.. outro assunto que dá pano pra manga.
pra quem, como eu, não acredita mais em papai noel, coelhinho da pascoa e cia, não deveriam também acreditar em TUDO que é mostrado na televisão (isso inclui jornal, rádio, revistas, INTERNET). é só pensar um pouquinho e peneirar informação. a mídia, especialmente a rede globo de comunicação, é o maior aparelho transmitor de ideologia que existe, manipulador, e um dos MAIORES BENEFICIADOS com a vitória ou a derrota de uns ou outros. Rola MUITO dinheiro nisso tudo.
saber separar o joio do trigo. informação pura, pra informação ideológica. infelizmente nem todo mundo tem esse discernimento.

e gente corrupta, caros amigos, tem em lugares mais perto de você do que a camara dos deputados, talvez até dentro de casa. não que devessemos nos acostumas com isso, mas saber lhe dar. aposto que até você já foi corrompido alguma vez na sua vida, aquele dia que pegou dinheiro na carteira do seu pai o do cofrinho do seu irmão, falou que o livro custava 50, e na verdade era menos de 10, o passeio pro sítio X que você pegou o dinheiro e nunca foi. mamãe nunca te ensinou que isso é feio?
não devemos nos acostumar nunca, pelo contrário, devemos é lutar contra isso: PUNIÇÃO! JUSTIÇA! e sim, gente, isso existe porra!
(isso não vem ao caso agora, porque eu já dei voltas e voltas e nada de uma boa conclusão.)

a questão é que há muito mais entre nós, brava gente brasileira e o palácio do planalto, do que julga nossa vã filosofia. (filosofia não, do que julga nossa FALTA de filosofia. falácia)
tem muita merda rolando por ai? tem sim.
e amanhã é o dia que NÓS PODEMOS virar o jogo.
ser rebeldezinho deixando de votar é infantil, e pior que isso, não resolve nada.
há muitos outros meios que estão ao alcançe dos nossos dedos que não se resume a um dia só e a um barulhinho insuportavel.
a gente pode, e pode muito, graças a democracia.
o que falta é ATITUDE, coinsciencia dessa sociedade em que vivemos e um pouquinho de esperança.
torço pra que alguns de vocês façam a coisa certa amanhã, e queiram tanto quanto eu um país melhor.
porque, isso sim, é patriotismo.




"patria AMADA Brasil".

mercredi, septembre 27, 2006

e eu volto a ter disturbios de sono..

2:56, tudo que eu mais quero é dormir, mas não saio do computador.


alow, amiguinha, ACORDA.. não vai acontecer NADA de maravilhoso nas proximas horas.
desliga isso, fecha os olhos, e sonha.. é o melhor que você faz.

Ok, então vou dormir. beijos, boa noite.

lundi, septembre 25, 2006

eu queria tanto, mas taaanto

saber escrever bem. bem, muito bem!
aí juntar todas as minhas histórias, das comédias às tragédias gregas mais dramáticas
e escrever um livro. bem bonito, simples, de capa dura, barato, que todo mundo de qualquer idade e posição social pudesse comprar, ler, entender, aplicar, e sonhar - o principal, né.

nem ia ficar rica as custas dele não, porque ele seria bem baratinho.
ai depois escreveria outro. depois um só de poesia. nunca soube fazer poesia, mas se soubesse a escreveria nos muros, nos carros, nas árvores, nas portas das casas. O mundo está precisando tanto - além de outras zilhões de coisas - de poesia.. nos tornamos mais frenéticos e menos contemplativos. Tem poesia em tudo, mas poucos são aqueles que conseguem enxergar. Dos que conseguem, poucos tem o dom de transcreve-la pro papel. Desses que a enxergam, poucos são os que lêem. Aí, o mundo fica sem poesia. Não deixem o que é belo morrer. Se você pode ver poesia, veja. Se você pode fazer poesia, faça. Se você nao pode ver, nem fazer, ao menos leia.

mardi, septembre 19, 2006

"viva as tentativas inúteis!"

"Para curar uma dor de amor, digam o que quiserem, só conheço um remédio: um amor novinho em folha.
Enquanto nosso coração não encontrar outro pretendente, ficaremos cultivando o velho amor, alimentando-o diariamente, sofrendo por ele e, no fundo, bem no fundinho, felizes por ter para quem dedicar nossos ais e nossa insônia. A gente só enterra mesmo o defunto quando outra pessoa surge para ocupar o posto.
Se isso lhe parece uma teoria simplista, toque aqui. É simplista sim. Isso de enterrar o defunto do dia pra noite só funciona quando o defunto era apenas uma paixonite, um entusiasmo, fogo de palha.
Porém, se era algo realmente profundo, um sentimento maduro, aí o efeito do novo amor pode revelar-se um belo tiro pela culatra. Ele acabará servindo apenas para dar a você a total certeza de que aquele amor anterior era realmente um bem durável. E a dor voltará redobrada.Um beijo que deveria inaugurar uma nova fase em sua vida pode trazer à tona lembranças fortes do passado, e nem é preciso comparar os beijos, apenas as sensações provocadas.
Quem já vivenciou isso sabe o constrangimento que é beijar alguém e morrer de saudades do antecessor.Um novo amor pode transformar o que era opaco em transparência: você não sabia exatamente o que sentia pelo ex, se era amor ou não, então surge outra pessoa e você descobre que sim, era amor, caso contrário não sentiria esse abandono, essa perturbação, essa forte impressão de que está fazendo uma tentativa inútil, de que não conseguirá ir adiante.
Mas o que fazer? Encarar uma vida monástica, celibatária? Nada disso. Viva as tentativas inúteis!
Uma, duas, três, até que alguma delas consiga superar de vez a inquietação do passado, que venha realmente inaugurar uma nova fase em sua agenda amorosa, que deixe você tranqüilo em relação ao que viveu e ao que deve viver daqui pra frente.
No entanto, quanto mais escrevo, mais me dou conta de que não há fórmula que dê garantia para nossas atitudes, de que não há pessoa neste mundo que não possa nos surpreender, de que tudo o que vivemos são tentativas, e que inútil, inútil mesmo, nenhuma é."


é da martha, lógico.
nem nos meus surtos momentâneos mais sinistros eu escreveria algo tão certo.

jeudi, septembre 14, 2006

siempre supe que es mejor cuando hay que hablar de dos, empiezar por uno mismo.


el cielo está cansado ya de ver la lluvia caer.
y cada dia que pasa es uno más parecido a ayer.

mercredi, septembre 13, 2006

sempre ela.. obrigada aline. ;~

" Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. Isso inclui idade, peso e altura. Deixe o médico se preocupar com eles. Para isso ele é pago.

Freqüente, de preferência, seus amigos alegres. Os de "baixo astral" puxam você para baixo.

Continue aprendendo... Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do diabo. E o nome do diabo é Alzheimer.

Curta coisas simples. Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego. Lágrimas acontecem. Agüente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é você mesmo. Esteja vivo, enquanto você viver! Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: família, animais, lembranças,música, plantas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio.
Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda.

Não faça viagens de remorso. Viaje para o Shopping, para cidade vizinha, para um país estrangeiro, mas não faça viagens ao passado.

"A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego:
de tanto rir...
de surpresa...
de êxtase...
de felicidade..."

lundi, septembre 11, 2006

"procura-se um amigo", Vinicius de Moraes


"Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver,
não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo
para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de
memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos
chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive
."

vendredi, septembre 08, 2006

a parte mais afiada do corpo

do ser humano é a lingua.

instrumento maravilhoso que Deus criou (quase) com toda a perfeição: músculo que serve para ajudar na mastigação dos alimentos, para sentir o sabor, para distribuir a saliva por toda a região da boca inclusive para lubrificar os lábios, para a comunicação, para relacionamentos, para beijar.. (e por ai vai de acordo com a imaginação de cada um quantas mil coisas a mais é possivel fazer com a língua).

mas tem gente que a usa como arma (que não machuca o corpo, mas que fere a alma). respostas rápidas e palavras ásperas, grosseiras. Além disso, as piores funções que a lingua pode ter, na minha opinião, são a demagogia, a falácia, e a hipocrisia (ui, dá até arrepios). Lógico, a pobrezinha não tem culpa, é apenas instrumento, e não é perfeita. Se fosse, ao detectar as palavras que o cerebro está processando, se estiver em alguma dessas tres situações, a lingua endureceria e incharia, evitando que pessoas se machuquem (quem dera se ela fosse assim, né). Mas, perfeita, nem ela é.

tem gente que fala, fala, fala, e não sabe o que diz.
tem gente que fala, fala, fala, e age completamente o contrário do que disse acreditar.
tem gente que fala, fala, fala, e fala por trás. mas age como mudo na frente de todos.
tem gente que fala, fala, fala da vida alheia.

tudo isso dói. corrói por dentro como um veneno (tanto na vitima quanto no agressor). por isso, cuidado ao falar: a sua lingua (nem ninguém) merece passar por isso.

samedi, septembre 02, 2006

eu ia escrever um

monte de coisas, mas recebi uma notícia agora que me deixou de boca aberta e queixo caido (mas muito feliz):
um casal de amigos meus muito querido está esperando neném!!!

acho que esse é o momento MAIS importante na vida de alguem, que traz muitas alegrias mas muitas preocupações, muita responsabilidade. ter um filho nos dias de hoje não é só parir. tem que ter muita coragem com esse mundo doido do jeito que tá. nossos pais já tiveram que ter bastante.. a gente então, terá de ter mais ainda.


não sei se vou gostar de ver meus filhos com 3 anos cantando proibidão, ou assistindo uns desenhos animados sem-noção, tomando coca-cola na mamadeira e cerveja aos 10, trocando uma tarde de sol num parque andando de bicicleta por um jogo violento no estilo cs no computador.

será que ainda existe aquela boa e velha infância?
onde a gente pulava corda, elástico, brincava de pique, corria, quebrava um osso diferente todo ano, ficava cheio de cicatrizes e ematomas, voltava da escola pra casa sempre com o uniforme imundo, comia massinha e tomava esporro da tia, ia dormir ao som de mamãe cantando (mal, mas cantando) aquelas cantigas que todo mundo conhecia, LIAMOS LIVROS da silvya ortoff e ouviamos estorinhas que nos faziam sonhar..
aonde esconderam esse tipo puro de infância?

mas, enfim, eles estão esperando um bebê.
a principio um, mas podem vir dois de uma vez só, tres, quem sabe?
e eles estão felizes.
um filho é um pedaço de você + um pedaço do seu amor.
mesmo que não seja do seu amor, seja de um outro alguem.
o deles é fruto do amor.
particularmente sempre achei essa historia de filho agora uma loucura, o fato de alguem que acabou de largar a infancia ter uma outra criança me assusta, tem adolescentes que não tem nem condições morais e psicológicas (as piores de todas as condições), sou sim a favor do aborto e da PREVENÇÃO (as pessoas ainda sabem o que é isso?), só sou a favor quando ele é fruto de uma vontade, de um amor, e tem um bom ninho para cair.
o deles tem.
aí eu fiquei muito feliz.
porque foi a primeira notícia desse tipo que me deixou feliz.
é, to muito feliz.. e me sentindo uma velha coroca, que vai fica pra titia :\
huiohaiouheuiohauha

parabéns, Lorena e Thiago!
o filhotinho vai ser gordo, se Deus quiser, e se depender da tia aqui pq eu vou da muuuuuito papá pra ele! o/
amo vocês

o que leva alguem

a pisar no coração do outro?

enganar, mentir, fingir, iludir.. juro, gostaria de entender.
enquanto ninguém me explica, quem paga por isso são minhas unhas, que vão desaparecendo dia após dia junto com um monte de outras coisas como: meu amor; minha paciencia; meu humor; minha sanidade; minha alegria; minha compreensão; e minha esperança.

desde pequena, me ensinaram que a gente brinca com brinquedos, brincar com pessoas é muito perigoso. pessoas não são brinquedos. não se usam. não se jogam fora, isso é coisa de gente sem coração, e até aonde me ensinaram, pessoas têm coração, brinquedos não.
ora.. caimos numa contradição então: na minha época, pessoas brincavam com os brinquedos, hoje são os brinquedos que brincam com pessoas. o que faz alguem pensar que vale mais a pena ser de plástico, oco e frio, insensivel como um coração que não bate, do que ser gente de carne, osso, e sentimentos, com um coração que dói, um olho que transborda, uma boca que fale a verdade.

ou eu sou muito antiquada mesmo ou estou vivendo no mundo da bárbie e ninguem me contou ainda.
(antes antiquada do que manipulada e viver de aparencias. tenho pena dessa gente.)

vendredi, septembre 01, 2006

não foi preguiça, nem

falta de criatividade, foi burrice mesmo: tinha esquecido o ID e a senha para login, até que eu lembrasse já se passaram dias!

agora, 01:30, a memória ainda me falha, tinha pensado em muita coisa para falar nesses ultimos dias que agora não lembro nem da metade.
E eu não fumo maconha, juro. São surtos momentâneos, assim como do meu "eu escritor" me vem, o de esquecida vem também.

talvez eu precise usar aquele truque do "P. Sherman 42, wallaby way, sidney".





"P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". "P. Sherman 42, wallaby way, sidney". ...

espero que isso não se repita, ouviu parte do meu cérebro responsavel pela memória?

vendredi, août 25, 2006

GIRLS

put your records on \o/

a mensagem dessa musica é muito legal; o ritmo é tambem
e a letra é daquelas de cantar bem alto com suas amigas - tudo pra uma musica grudar na sua cabeça o dia e a noite inteeeeira!





.. "Maybe sometimes, we got it wrong, but it's alright
The more things seem to
change, the more they stay the same
Oh, don't you hesitate.

Girl, put your records on, tell me your favourite song
You go ahead, let your hair down
Sapphire and faded jeans, I hope you get your dreams,
Just go ahead, let your hair down.

You're gonna find yourself somewhere,
somehow
."

jeudi, août 24, 2006

pra lembrar o que

nós sempre esquecemos:
"malandro não dá vidinha boa à ninguém".


Elis Regina - "Vou deitar e rolar" e "Aviso aos Navegantes"



"ela não quis levar fé na virada da
maré.
mas que malandro sou eu

pra ficar dando colher de chá se eu não
tive colher?
vou deitar e rolar, deitar e rolar"..

mercredi, août 23, 2006

Há muito tempo

que a inspiraçao não toca a campainha aqui de casa. Há muito que a chamo, sem respostas, vou embora ou finjo que a tenho, na espectativa de que, assim, ela deixe cair o pano e volte.

A verdade é que andamos sempre atrás da inspiração - inspiraçao para isso, inspiraçao para aquilo - e depois, nao percebemos porque vai embora. Muitas vezes, passa num instante, em meros segundos e nem dá tempo de reagirmos como deve ser. É como se andasse na estrada e nós fossemos apenas um daqueles telefones publicos azuis para usar em caso de emergência.

Ficamos, ali, durante horas, só à espera da nossa hora.

como

explicar aquelas coisas que nem mesmo a gente entende?






"I wish I could touch you again
I wish I could still calling you friend..
I'd give anything
."

jeudi, août 17, 2006

"quem é essa mulher

que canta sempre o estribilho
só queria embalar meu filho."


é um filme realmente surpreendente, daqueles que te fazem sair perplexa da sala de cinema.
mostra com clareza as torturas, mortes, injustiças, e principalmente a indignação e o amor de uma mãe, que só queria saber onde estava o filho, vivo ou morto, mas nunca o encontrou.
além de sonhos e realidade, o filme fala sobre a diferença entre aqueles que se omitem e aqueles que lutam por um ideal, fazem acontecer, desejam transformar o mundo num lugar melhor e mais justo.
o que mais me tocou é que dá pra sentir a dor dela, por saber que não é ficção e que era muito comum casos como este na época da ditadura.


quem tiver a oportunidade e o interesse de assistir, vale a pena.
o Brasil tambem pode e FAZ filmes de qualidade, deêm valor ao produto nacional e chega de preconceito.

"é que as vezes a realidade é maior que o sonho" (stuart)

"você queria mudar o mundo, eu só queria mudar a minha vida" (zuzu)



(para saber mais: http://wwws.br.warnerbros.com/zuzuangel/ - sobre o filme - quem foi zuzu angel)

mardi, août 15, 2006

será que

quando eu crescer eu vou perder ou esquecer dos sonhos que eu tenho hoje?

eu estava observando o quanto as pessoas endurecem ao longo do tempo. deixam de lado os sonhos e planos de criança para dar lugar à coisas "mais importantes": pagar contas, cuidar dos filhos, da casa, deixar de viajar para o mundo se não perde o emprego, deixar de doar a quem necessita se não falta em casa, esquecer de olhar pro lado de fora da janela do onibus com medo de ser assaltado, abrir mão dos sonhos e viver a realidade do mundo cotidiano.
me dá arrepio só de pensar nisso.
hoje o mundo nos faz funcionar a 180 rpm, sem nos dar ao luxo de parar, enquanto deviamos mesmo é girar a 30.
será que eu vou mesmo ser o que eu tanto desejo ser quando eu crescer?

lundi, août 14, 2006

"Meu objetivo na vida é ser medíocre".

"A princípio, isso me causou uma certa estranheza. Depois, entendi o que ele estava dizendo. Do mesmo jeito que ter um carro importado, uma casa na praia, um monte de dinheiro no banco não faz o menor sentido para mim (não estou dizendo que seja bom ou ruim, simplesmente, essas coisas não me interessam, não me tocam) também não quero ser (e eu fico até envergonhada de escrever isso aqui) um fenômeno das letrinhas. Hahaha, agora, não pude evitar a risada. Isso não me toca. Isso também não me diz nada. Quando eu digo que a minha vida é escrever, é isso mesmo. Mas poderia ser varrer as ruas. Eu só escrevo porque escrever é o que eu sei fazer de melhor. (E olha que a minha maior paixão sempre foi a dança). Mas se fosse varrer as ruas, seria varrer as ruas, oras... E seria tão bonito quanto! Porque eu não quero (juro!) ser melhor do que a maioria. Eu quero oferecer o melhor de mim para o mundo. Isso é ser medíocre. Isso é estar entre todos. Eu sinto uma forte sensação de enlace, de unidade com as pessoas e o planeta. Eu não quero me sentir especial. É o contrário. Eu quero me sentir parte. É por isso que eu escrevo. Para ser medíocre. "

(Rita Apoena sabe das coisas..)
Para conhecer mais sobre a autora: http://ritaapoena.zip.net/

hoje vai ser meu primeiro dia

pela segunda vez.

a partir de hoje terei de me habituar a responder "estou no segundo periodo da faculdade", e olha que eu mal conseguia dizer "estou na faculdade". acho que não me acostumei direito.

é estranho pensar que ha um ano atras eu estava no terceiro ano, acreditando que não havia vida apos o vestibular, ha seis meses eu não tinha noção do quanto se pode aprender em um periodo, ha alguns dias eu nem lembrava mais das aulas, por casa das pseudo-férias que eu tive, e daqui a alguns minutos tenho que desligar o computador e me arrumar pra faculdade.

1° pra 2° periodo é uma diferença e tanto.. agora só faltam 6!

acabei de descobrir um vício

que já me parece ser incurável, ou de tratamento um tanto quanto complicado: escrever de madrugada.

tenho que começar a me tratar.

video: Unwritten - Natasha Bedingfield

Unwritten


"I'm just beginning,
the pen's in my hand,
ending unplanned
"


eu olho o tema de longe

e chego tão perto que quase posso sentir o gosto.
http://ubbibr.fotolog.com/_ninhah/?pid=18840517

certo dia vieram reclamar

comigo que tudo que eu postava no meu fotolog http://www.fotolog.com/_ninhah eram um monte de bobagens sobre a minha vida.

dai eu pensei em diversos outros temas para falar sobre.

gastei um tempao pensando nisso. foi então que eu descobri que não há outro assunto que eu saiba falar melhor nem com mais convicção do que sobre minha propria vida, meus proprios pensamentos.
do resto eu tampouco, ou nada saiba.

não é que eu queira contar minhas historias ao resto do mundo, mas lê quem quiser, faz com o que leu o que bem entender. afinal, pais livre, liberdade de expressão, opinião e pensamento.
(meus tres maiores bens.)

jeudi, juillet 27, 2006

Me olho no espelho muito frequentemente

E uma das coisas que da pra notar com facilidade em mim são as cicatrizes que carrego comigo. São lembranças das traquinagens infantis, das fatalidades do destino, do desastre infinito em pessoa. E são muitas, mas tem umas que sei aonde estão até de olhos fechados. Tenho uma marquinha no rosto desde criança que é lembrança de uma catapora; tenho uma mancha branca na testa de uma certa vez que me queimei com a chapinha; tem as marcas estranhas da BCG no braço direito: um risco grande e uma bolota; no cotovelo, faço coleção de cicatrizes: a da fratura exposta, a da vez que caí do muro da escola, e outras mais recentes; no pulso esquerdo, há uma queimadura que fiz com o ferro de passar roupas no meu aniversário de 13 anos, fora as de cigarro, que tem em tudo quanto é parte do meu corpo. Descendo mais um pouco, estão as do joelho: tombos (provenientes de alcool ou do meu jeito desastrado de ser) que essas marcas feias não me deixam esquecer; na perna, alguns arranhões de gilete que provam como eu era desajeitada pra cuidar de mim; entre outras tantas.

Mas, de todas elas, nenhuma chama mais atenção do que a que você deixou dentro de mim, na minha alma, no meu coração. Um carimbo que não negaria jamais que você já morou aqui dentro. Ela é invisível aos destraidos, mas se prestar atenção, da pra ve-la no meu olhar, na minha falta de esperança no amor, na minha descrença de que um dia eu encontrarei alguem, no fogo que se perdeu, e na pessoa fria que me tornei. Graças a você. Não que você quisesse me machucar, eu jamais pensaria que fosse essa sua intensão. Mas a intensidade que vinha em direção a nós, de alguma coisa que a gente nunca soube dizer o que é, era violenta. E eu não me protegí. Rasgou a pele, os lábios, os cabelos, os pelos, e tudo por dentro. Me provou que sou frágil e de carne e osso. Foi tão voráz que não me deixou pensar. Eu nem pensei em pensar. Eu nem queria pensar. Aí então me machuquei. E machuquei feio mesmo. A questão não é a dor, é a marca. A dor passa com o tempo e um pouquinho de analgésico, mas as cicatrizes permanecem.

Ao me olhar no espelho, vejo que você não está mais aqui dentro, senão a ferida estaria aberta e sangrando. Você já foi embora, isso eu tenho certeza. Mas os arrepios que você me deu não. As lembranças que você deixou em mim não. Os desejos que me obriguei a esconder em algum lugar alto que eu não pudesse alcançar, estão lá, e eu sei onde estão - todos eles fora do meu alcance. Os olhos frios distantes um dia tão certo e brilhantes, os sussurros baixinho que cá gritam bem alto, e o que eu me tornei depois que você foi embora. Você já foi embora. eu fiquei aqui sozinha, comigo, cheia de lembranças. Você já foi, isso eu tenho certeza. Mas esqueceu certas coisas aqui comigo, que não sei onde guarda-las e não dá pra jogar fora. E deixou tantas cicatrizes em mim que me disfigurou de tal forma que agora sou outra. Uma marca que não negaria jamais que você morou aqui dentro.


E a BCG do meu braço que tenho a 17 anos, e a marquinha da catapora em meu rosto que agora já faz parte de mim, me fazem pensar que isso é pra sempre.